Quarenta minutos de explosão em directo
A explosão foi detectada por um grupo internacional e astrónomos, que registaram o acontecimento com os três telescópios do satélite Swift, da NASA.
Levou apenas 40 minutos. De repente, foi detectada uma violente explosão que lançou no espaço um jacto de raios X e gama, fenómeno conhecido pelo nome GRB (a sigla em inglesa de “gamma ray burst”). A duração foi cem vezes mais longa do que outras do mesmo tipo. O pulso de energia proveniente do centro de uma estrela gigante situada a 440 milhões de anos-luz, na constelação Carneiro, foi o sinal de alarme para os cientistas: ia produzir-se uma supernova, o estertor final de uma estrela moribunda.
Pouco após o GRB, a estrela explodiu. As observações indicam que de radiação foi seguido por uma bolha de gás que se movia lentamente, e com uma temperatura de cerca de dois milhões de graus, produzida pala onda de choque criada pela supernova. O que acontecerá agora á estrela depende da massa que tenha restado, mas o mais provável é tornar-se num buraco negro. Sabê-lo-emos quando se dissiparem as “nuvens de poeira” criadas pela explosão, dentro de um par de anos.
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