Muitos estudos realizados revelaram uma correlação entre o tamanho do cérebro humano e a habilidade mental do indivíduo. Um estudo recente sugere que para o intelecto humano a maneira como o cérebro se desenvolve é ainda mais importante do que as dimensões finais do mesmo.
Através da ressonância magnética, um grupo de psiquiatras do “National Institute of Mental Health in Bethesda” analisaram o cérebro de cerca de 300 crianças saudáveis com idades compreendidas entre os 5 e 18 anos e realizaram testes padrão de QI. A maioria dos indivíduos foram avaliados com intervalos de dois anos e um programa computacional estimou a densidade do córtex cerebral (fina camada de tecido na superfície do cérebro e a zona de maior raciocínio).
Nas crianças com classificação acima dos 120 valores, nos testes de QI, o desenvolvimento do córtex começou por ser relativamente pequeno. Depois aumentou rapidamente atingindo um máximo de espessura por volta dos 11 anos, antes de decrescer. No caso das crianças com valores de QI médios (por volta dos 100) a espessura do tecido cortical atingiu um máximo por volta dos 7-8 anos.
Quando adultos, a zona cortical é semelhante em espessura quer para as crianças com um QI elevado ou médio. No entanto, a principal diferença reside no tempo de desenvolvimento e não no resultado final.
Assim uma das conclusões mais interessantes que se pode retirar deste estudo é que um elevado tempo de maturação favorece o desenvolvimento intelectual.
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